Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







domingo, 25 de março de 2012

Submissão do congresso, omissão criminosa dos representantes do povo




Há, em inglês, uma expressão para um congresso submisso: “rubber stamp” ou “carimbo de borracha”. Esse tipo de congresso serve apenas para "carimbar" as decisões da administração, conferindo-lhes um aspecto de legitimidade. Não se trata de um poder independente da república, apenas de um instrumento do poder executivo.


Congressos servem, na teoria, justamente para colocar um freio nas vontades do presidente. Eles fazem isso levando em conta o interesse público e a vontade do eleitorado.


Quem entende desse sistema percebeu a que ponto o mensalão significou um atentado contra nosso sistema democrático. Acontece que o mensalão não acabou, foi apenas transformado. Em vez de mesada, distribuem-se cargos e verbas. Nosso congresso continua representando os interesses privados dos parlamentares e fazendo as vontades do executivo, que ficou poderoso demais para o nosso bem (e até para o bem deles, pena que eles não são inteligentes o suficiente para entender o porquê disso).


Atualmente, no Brasil, atos de independência se chamam rebelião. Como o congresso ousa exercer sua função constitucional? Incrivelmente, como nos tempos do regime militar, independência parlamentar significa afronta.


Resumindo: mesmo sabendo que as derrotas recentes que o governo Dilma sofreu no congresso foram exceções feitas ainda dentro do sistema de submissão em troca de cargos, deu para se ter um gostinho do que seria uma verdadeira democracia neste país.



Quem sabe, um dia, ainda teremos um congresso de verdade.

domingo, 18 de março de 2012

PT, partido sem futuro




Qual será o futuro do PT? Eles, os petralhas gostam de imaginar um futuro glorioso, de poder total, de partido único, de veneração popular, de um verdadeiro partido revolucionário.

O que eles não entendem é que o Brasil não aceita ser destruído para dar a possibilidade ao nascimento do Brasil que eles, os tarados da revolução, sempre sonharam, pois revolução é isso mesmo, destruição. O PT quer revolução, o Brasil quer evolução, ou seja, a continuação dos processos sociais e econômicos e a preservação de suas bases.

O PT chegou ao poder prometendo evolução, e não revolução. Só que prometer qualquer coisa para chegar ao poder faz parte da mente revolucionária, mentir faz parte do jeito deles, além de roubar e assassinar. Por causa dos "ensinamentos" de Marx, a mente revolucionária é fanática pelo poder absoluto (a síntese da revolução) e, para ela, tudo, inclusive a vida humana, vem em segundo lugar.

Não conseguindo fazer a revolução de baixo para cima, os gênios decidiram fazê-la de cima para baixo, tomando o poder por via democrática, para, com a faca e o queijo estatal na mão, enfiar-nos seus ideais goela abaixo.

Nesse contato com a democracia, ou a revolução a dissolve, ou nela será dissolvida. Após tantos anos sem conseguir impor seu absolutismo (controle social da mídia, destruição de toda e qualquer oposição), a pseudo-revolução petista perde fôlego e começa a ser engolida pelo pluralismo político que ela quis destruir (revolta na base alugada).

Quanto tempo vai durar essa revolução faz de conta? Esperemos que não muito, pois o tempo e a energia desperdiçados nela um dia serão considerados uma verdadeira tragédia nacional.

sábado, 10 de março de 2012

Do casulo oficial nasce o autoritarismo



Uma organização de lésbicas peticionou a justiça gaúcha no sentido de proibirem a exposição de crucifixos nos tribunais, pois eles feririam o princípio da laicidade do Estado. O pedido foi acatado.

Essas organizações gayzistas, que há tempos vêm militando para a retirada de crucifixos de prédios públicos, estão pouco se lixando pela laicidade do Estado, estão mesmo é combatendo a religião cristã por não concordarem com seus dogmas contrários ao homossexualismo. O argumento é a laicidade, a motivação é outra. Os juízes caíram nessa, direitinho.

Sem querer entrar no mérito da discussão sobre os crucifixos em prédios públicos e a laicidade do Estado, até porque o assunto foi tratado com a maestria de sempre no blog do Reinaldo Azevedo, prefiro comentar sobre o verdadeiro casulo no qual vive o mundo oficial.

Poder-se-ia argumentar que as esferas de poder sempre formaram um mundo aparte em todos os países. Eu concordo que, de fato, o uso da força contra seu próprio povo, forma de manutenção de muitos governos, acaba destruindo a ponte que mantém governo e governados no mesmo plano da realidade. Podemos, então, chegar à conclusão de que a alienação de um governo em relação aos anseios e valores de seu povo é um sinal de autoritarismo e distanciamento da democracia.

Na nossa democracia defeituosa, a legitimidade do governo vem do consentimento popular, via eleições diretas. Acontece que eleições diretas não são o suficiente para legitimar um governo, pois é preciso, ainda, que tal governo aja sempre de acordo com o interesse público. Um governo que quer ser legítimo nunca deve agir contra os interesses de seu próprio povo, mesmo que tenha sido esse mesmo povo que o elegeu.

Qual é o interesse público que justifique a retirada de um símbolo histórico e querido pelo povo e que representa valores milenares sobre a qual foi construída nossa civilização?

Trata-se de um Estado que, mais uma vez, vira as costas para o povo, seus valores, suas crenças, seus anseios. A esfera oficial está repleta de exemplos de autoridades que "estão pouco se lixando para a opinião pública", como disse, certa vez, um execrável deputado.


domingo, 4 de março de 2012

Militantes disfarçados de jornalistas: um insulto ao leitor e uma fraude contra a democracia


Assembléia do sindicato dos jornalistas do Brasil
Com a entrada de Serra na corrida para a prefeitura de São Paulo, ficou evidente que um grande número de jornalistas e pesquisadores de empresas de pesquisas eleitorais está posicionado para contribuir para uma eventual vitória do candidato petista, ou dificultar uma eventual vitória de Serra.

Uma simples contagem de noticias negativas relacionadas ao candidato tucano comparadas com a quantidade de noticias positivas ou neutras seria o suficiente para convencer qualquer cético disso.

Instalou-se no Brasil uma espécie de filtro pró-petismo que se torna particularmente atuante e escancarado em épocas de eleições. As consequências disso são extremamente nefastas por várias razões. Vamos explorar algumas delas.

Financiamento involuntário em prol da candidatura adversária.

Quando você, caro leitor, compra um jornal, ou visita seu site, você contribui para o financiamento, a manutenção e o lucro desse veículo de comunicação. Significa que você paga o salário do militante travestido de jornalista (*MTJ) que estará sempre fazendo matérias favoráveis e ajudando o candidato e partido que você rejeita. Dessa forma, você está ajudando a financiar a candidatura do seu adversário político!

Fraude no sistema eleitoral.

As regras do sistema eleitoral (tempo de TV, financiamento, etc...) foram criadas para proporcionar disputas eleitorais justas e equilibradas. Elas partem do princípio que os veículos de comunicação não fazem parte das campanhas dos partidos. Os *MTJ agem à margem dessa lei, contribuindo para tornar as regras eleitorais menos operantes, pois elas têm de ser efetivas num ambiente eleitoral para qual não foram feitas, minando consideravelmente seu objetivo principal, disputas justas e equilibradas.

A única solução para esse verdadeiro crime contra a democracia é a reação dos cidadãos pela internet, o único espaço público onde existe a verdadeira liberdade de expressão, já que as redações de nossos meios de comunicação foram tomadas pelos militantes.

É preciso resistir à tentação de criar uma legislação para regular essa questão, pois a regulamentação do conteúdo da imprensa é tudo que os autoritários do controle social (governamental) da comunicação mais querem.

Preparemo-nos !, blogosfera da resistência democrática, para pautar a imprensa, de forma legítima e cidadã, nesse ano eleitoral.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Resistência democrática contra a alma totalitária




Como vocês podem constatar, caros leitores, gosto de abordar as raízes da vigarice na política, sobretudo quando há, felizmente, muitos blogs da resistência dedicados a denunciar suas consequências nefastas e fatais para a nação. Não se trata, como pensam os cínicos, de um exercício fútil e teórico porque acreditamos que ideias minoritárias podem, com o tempo, tornar-se majoritárias. Concordo com Lênin que afirmou que ""ideias são mais letais que armas".

Não que as ideias de honestidade, decência e honradez sejam ideias ou valores minoritários na sociedade brasileira, mas, certamente as são nas esferas políticas e intelectuais contaminadas pelo marxismo (mas conhecidas como “a esquerda"), ideologia destruidora de valores éticos e morais. E de fato, essa doença mental, que acomete boa parcela da nossa liderança política, vem enfraquecendo o país, se não materialmente, moralmente.

Hoje o Brasil é um país que não consegue sequer defender seus interesses contra uma Bolívia (que confiscou, sem cerimônia e sem consequência para eles, uma refinaria da nossa Petrobras). Cada vez que o Brasil perdeu uma parada contra nossos vizinhos, o que vimos foi uma atitude de covardia e humilhação travestidas de "ação solidária em prol do pan-americanismo". A honra do Brasil foi parar no lixo da relativização esquerdopata.

A situação é séria. Os revolucionários de araque estão extremamente assanhados e falam abertamente em ditadura esquerdista. Na USP, os "estudantes" golpistas do PSOL e PSTU, que cancelaram as eleições para o DCE (diretório central dos estudantes) quando perceberam que iam perder, ameaçam cancelá-las novamente, pois a situação não mudou e sabem que ainda perderiam. O cancelamento de eleições já configura um estágio avançado de degradação da democracia.

Invasões de propriedades privadas pelo país afora também já se tornaram corriqueiras, corroendo o direito à propriedade privada.
 

Em episódios recentes, as forças armadas se veem acuadas pelo revanchismo esquerdista que ameaça anular os efeitos pacificadores da lei da anistia. A impressão que se tem é que os esquerdistas preferem qualquer ditadura no lugar da democracia, mesmo uma ditadura militar antiesquerda. Qualquer coisa, menos a democracia! Eles não conseguem respirar bem numa democracia. Numa ditadura militar antiesquerda, eles podem, pelos menos, ser românticos...


Um regime militar não nos convém. O Brasil só será uma democracia sólida com uma esquerda adestrada, dentro de um regime democrático. As forças armadas têm de se manter vigilantes, mas deixar a esquerda cozinhar no fogo da democracia.

Para acabar com o domínio esquerdista, temos de manter a chama democrática acesa, aí, será só uma questão de tempo e perseverança. Que Deus nos ajude.