Esperança e fé

A engenharia da mentira

Em seu discurso à nação, transformado em propaganda eleitoral gratuita e restrita ao partido do poder, a presidente que veio do nada, Dilma Rousseff, nos transporta para o um país maravilhoso, com desenvolvimento a pleno vapor, inflação sob controle, onde reina a ética e a moralidade e impulsionado por uma economia relativamente pujante. 

Ela me fez lembrar aqueles músicos do Titanic que, sabendo que o navio estava prestes a afundar, continuaram a tocar para tentar reduzir o pânico dos passageiros que, diferentemente da maioria da população brasileira, estavam plenamente conscientes do desastre que se anunciava.

Só faltou a presidente começar seu discurso com a frase:" olhem atentamente  para o pêndulo e ouçam a minha voz". 

Imagine que você esteja sentado dentro de um avião, ao lado da janela e com o cinto de segurança afivelado, quando surge a voz do capitão no auto-falante do avião que anuncia: " senhores passageiros, estamos voando a 30,000 pés de altitude e com velocidade de 700 km por hora, o tempo está ensolarado e o céu azul, obrigado por terem escolhido PT linhas aéreas". 

Só que você olha pela janela e percebe que o avião ainda não decolou e o dia está chuvoso... .

Estritamente nada do que a presidente falou corresponde à realidade. Basta pesquisar. A inflação estourou o teto já faz algum tempo, a importação, a preço de ouro, de prosélitos cubanos disfarçados de médicos em nada ajudará na melhoria da saúde pública.

 As promessas de que o pré-sal servirá para financiar a educação servem apenas de cortina de fumaça para ocultar o verdadeiro problema da educação pública, que é sua utilização pelos políticos marxistas para manter o povo ignorante, doutrinado, submisso e dócil para com o governo, verdadeiros cordeirinhos prontos a serem sacrificados para alimentar os lobos da ditadura do proletariado (igual ao modelo cubano e chinês que eles tanto amam).

Enfim, quaisquer dúvidas que possamos ter de que se trata de um governo que se sustenta na engenharia social pura, na manipulação midiática escancarada e desavergonhada, evaporam no momento em que nos damos ao trabalho de fazer uma rápida comparação entre o discurso e a realidade que nos rodeia. 

Belo réquiem do Sete de Setembro, presidente. Foi tal como a ordem que o capitão deu aos músicos do Titanic: (toquem) " bem alegre pessoal, que é para evitar o pânico".