Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







sábado, 26 de janeiro de 2013

O futuro do Brasil



O futuro do Brasil depende de uma premissa: a estupidez tem fim, tem limite. Essa é a aposta de sempre, mas como diz um amigo meu: o que mata no Brasil, é a esperança.

A estupidez se manifesta em todas os setores da sociedade, no governo, no setor privado, na reunião do condomínio, no comércio e em algumas "Igrejas", na boca de alguns "padres" ou "pastores".

A estupidez é o fruto da ignorância e a ignorância é o fruto da preguiça, pois ignorar significa não saber e não sabe quem tem preguiça de buscar e compreender a informação, pois nesse país ainda temos a liberdade de expressão e a livre circulação de ideias e de informação.

O povo não tem tempo para estudar, aprender? Tem tempo para analisar a "rodada", consegue decorar o nome de uma penca de jogadores de futebol, tem tempo de tomar cerveja ou cachaça no boteco, não estuda porque não quer.

Se estudasse história, por exemplo, o povo se daria conta de que o caminho proposto pelos comunistas/socialistas já foi trilhado por vários países e nunca deu certo. Dar-se-ia conta de que o país que teve mais êxito em proporcionar a seus cidadãos as melhores possibilidades de construir um futuro digno, confortável e próspero, é o país mais criticado pela turma no poder hoje: os Estados Unidos.

Dar-se-ia conta também de que o caminho trilhado pelo país com o povo mais poderoso e próspero na história da humanidade não trilhou o caminho que os políticos influentes nos propõem por aqui: Estado inchado, regulamentação excessiva da atividade econômica e da vida privada, impostos sufocantes e estagnação cultural e intelectual e insegurança jurídica e institucional.

O futuro do Brasil depende do fato de o povo sumir e ser substituído por um conjunto de pessoas pensantes. Eu tenho essa esperança.



sábado, 12 de janeiro de 2013

Eles ainda não entenderam



Consta aqui e acolá a criação de um novo partido, desentendimento entre lideranças da oposição e sobretudo um ensurdecedor silêncio proveniente dela após os sucessivos escândalos políticos e econômicos envolvendo o PT.

Entretanto estamos rodeados de exemplos de países assediados pela mesma ideologia e metodologia do PT : Venezuela, Bolívia, Argentina, Ecuador. Todos esses países continuam governados pelos mesmos grupos e pelas mesmas lideranças que ascenderam ao poder na onda do Bolivarianismo de Hugo Chávez, todos aliados de primeira hora do petismo. Bastou uma década para eles se incrustarem nos seus respectivos Estados de maneira quase que irremediavelmente simbiótica.

A vantagem do Brasil é seu tamanho e sua complexidade. Isso não significa entretanto que estamos imunes a regimes totalitários, basta analisar nossa história. Significa somente que o petismo precisará de mais tempo que o chavismo e seus clones.

Na Venezuela, a MUD, união da oposição, surgiu recentemente e conseguiu fazer o regime chavista suar a camisa nas últimas eleições. Acontece que o chavismo já está tão encrustado em todas as instituições que ficou impossível garantir a lisura do processo eleitoral que deu mais uma vitória ao tirano moribundo. Eles ficaram tão poderosos que até um fantasma conseguiram empossar.

Pouco a pouco, nossa oposição vai perdendo espaço pela máquina petista e seus clientes políticos. Um dia, não haverá mais volta. Vão ficar desempregados! Infelizmente, eles ainda não entenderam.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Artigo esclarecedor de Ferreira Gullar, cronista, crítico de arte e poeta, na Folha de São Paulo:




30/12/2012-03h01

Me engana que eu gosto

DE SÃO PAULO

Muitos de vocês, como eu também, hão de se perguntar por que, depois de tantos escândalos envolvendo os dois governos petistas, a popularidade de Dilma e Lula se mantém alta e o PT cresceu nas últimas eleições municipais. Seria muita pretensão dizer que sei a resposta a essa pergunta. Não sei, mas, porque me pergunto, tento respondê-la ou, pelo menos, examinar os diversos fatores que influem nela.

Assim, a primeira coisa a fazer é levar em conta as particularidades do eleitorado do país e o momento histórico em que vivemos. Sem pretender aprofundar-me na matéria, diria que um dos traços marcantes do nosso eleitorado é ser constituído, em grande parte, por pessoas de poucas posses e trabalhadores de baixos salários, sem falar nos que passam fome.
Isso o distingue, por exemplo, do eleitorado europeu, e se reflete consequentemente no conteúdo das campanhas eleitorais e no resultado das urnas. Lá, o neopopulismo latino-americano não tem vez. Hugo Chávez e Lula nem pensar.

Historicamente, o neopopulismo é resultante da deterioração do esquerdismo revolucionário que teve seu auge na primeira metade do século 20 e, na América Latina, culminaria com a Revolução Cubana. A queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética deixaram, como herança residual, a exploração da desigualdade social, já não como conflito entre o operariado e a burguesia, mas, sim, entre pobres e ricos. O PT é exemplo disso: nasceu prometendo fazer no Brasil uma revolução equivalente à de Fidel em Cuba e terminou como partido da Bolsa Família e da aliança com Maluf e com os evangélicos.

Esses são fatos indiscutíveis, que tampouco Lula tentou ocultar: sua aliança com os evangélicos é pública e notória, pois chegou a nomear um integrante da seita do bispo Macedo para um de seus ministérios. A aliança com Paulo Maluf foi difundida pela televisão para todo o país. Mas nada disso alterou o prestígio eleitoral de Lula, tanto que Haddad foi eleito prefeito da cidade de São Paulo folgadamente.

E o julgamento do mensalão? Nenhum escândalo político foi tão difundido e comprovado quanto esse, que resultou na condenação de figuras do primeiro escalão do PT e do governo Lula. Não obstante, o número de vereadores petistas aumentou em quase todo o país.

E tem mais. Mal o STF decidiu pela condenação de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, estourava um novo escândalo, envolvendo, entre outros, altos funcionários do governo, Rose Noronha, chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo e pessoa da confiança e da intimidade de Lula.

Em seguida, as revelações feitas por Marcos Valério vieram demonstrar a participação direta de Lula no mensalão. Apesar de tudo isso, a última pesquisa de opinião da Datafolha mostrou que Dilma e Lula continuam na preferência de mais de 50 % da opinião pública.

Como explicá-lo? É que essa gente que os apoia aprova a corrupção? Não creio. Afora os que apoiam Lula por gratidão, já que ele lhes concedeu tantas benesses, há aqueles que o apoiam, digamos, ideologicamente, ainda que essa ideologia quase nada signifique.

Esse é um ponto que mereceria a análise dos psicólogos sociais. O cara acha que Lula encarna a luta contra a desigualdade, identifica-se com ele e, por isso, não pode acreditar que ele seja corrupto. Consequentemente, a única opção é admitir que o Supremo Tribunal Federal não julgou os mensaleiros com isenção e que a imprensa mente quando divulga os escândalos.

O que ele não pode é aceitar que errou todos esses anos, confiando no líder. Quando no governo Fernando Henrique surgiu o medicamento genérico, os lulistas propalaram que aquilo era falso remédio, que os compridos continham farinha. E não os compravam, ainda que fossem muito mais baratos. Esse tipo de eleitor mente até para si mesmo.

Não obstante, uma coisa é inegável: os dirigentes petistas sabem que tudo é verdade. O próprio Lula admitiu que houve o mensalão ao pedir desculpas publicamente em discurso à nação.
Por isso, só lhes resta, agora, fingirem-se de indignados, apresentarem-se como vítimas inocentes, prometendo ir às ruas para denunciar os caluniadores. Mas quem são os caluniadores, o Supremo Tribunal e a Polícia Federal? Essa é uma comédia que nem graça tem.
Ferreira Gullar

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A loucura dos esquerdopatas

Vieram todos os subordinados e dependentes?


Se por acaso o presidente Obama viesse a falhecer hoje por uma razão qualquer, esse fato não causaria um grande grande impacto na segurança institucional de seu país, tampouco significaria que o cidadão comun devesse se preocupar em saber se deverá ousar sair de casa o dia seguinte para trabalhar. 

Quando o presidente Kennedy foi assassinado em 1963, seu vice, Lyndon Johnson, foi empossado poucas horas depois, sem discussão, sem insegurança, garantindo a normalidade institucional que faz dos Estados Unidos um país que respeita a tranquilidade de seus cidadãos mais do que tudo. Isso sim é que é amor ao povo.

Mas, como os esquerdopatas têm o amor ao povo confinado estrtitamente aos seus discursos mentirosos, não é de se surpreender que defendam essa porcaria de regime chavista. Eles sabiam que o coronel estava com seus dias contados, mas fizeram de tudo para elegê-lo e conseguiram (trapaceando, como sempre). Sabiam que sua morte subsequente deixaria o país numa situação delicada, onde se deveriam convocar novas eleições conduzidas por um regime sem cabeça e recheado de corrupção e de golpistas.

Pior, fizeram de tudo para criar esse regime, esse estado de coisas. Fizeram de tudo para amarrar o destino de milhões de pessoas, de uma nação, ao bem estar de um inidvíduo. Agora Chávez está para morrer e o povo está completamente vulnerável a uma grande instabilidade política com possibilidade de derramamento de sangue. Esse é o humanismo esquerdista.

A nossa luta prioritária tem de ser o combate à loucura dos esquerdopatas.