Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







segunda-feira, 13 de março de 2017

Pautas para o dia 26/03/2017


- Desregulamentação da economia (redução de alvarás, exigências técnicas, taxas e tributos)

- Facilidade, rapidez e custo baixo para abrir e fechar empresas

- Redução drástica da carga tributária para pessoas físicas e empresas

- Facilidade e eficiência para a importação de produtos

- Facilidade para contratar e despedir 

- Garantia absoluta do direito de propriedade

- Proibição da utilização das instituições públicas para fins políticos e ideológicos

- Garantia do direito de portar armas para a defesa pessoal

- Penas mais duras para crimes contra a vida e integridade física dos cidadãos

- Reforma que visa a eficiência e humanização do sistema penitenciário; sem privilégios para detentos

- Simplificação e redução de normas em geral para dar eficiência, transparência e segurança jurídica

- Proibição de partidos políticos que defendem regimes repressivos e ditatoriais.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Reinaldo contra o deslocamento do centro do espectro político

No dia 22 de maio de 2016, publiquei este post : 

O jornalista Reinaldo Azevedo, que se descreve como liberal na economia e moralmente conservador, vem fazendo ao longo dos anos uma oposição contundente aos governos petistas? Sim. Não há dúvidas sobre isso. 

Durante muito tempo, praticamente todas as críticas um pouco mais duras e reveladoras das entranhas do petismo na grande mídia tiveram origem na revista República e depois no Blog do famoso tio Rei. Tampouco se pode negar que o homem sabe escrever, e muito! 

Entretanto, e este é um fator importante, o sucesso dele não se deu, acima de tudo, graças a seu talento de escritor, mas antes, graças à percepção de que aquilo que ele escreve corresponde à realidade, à verdade nua e crua. 

Para o grande público sedento de informações fidedignas e face ao panfletismo esquerdista descarado praticado por praticamente todas as redações da grande mídia nacional *, Reinaldo Azevedo se assemelhou a um poço de água fresca no meio do deserto. 

De pronto, podemo-nos indagar: onde estão os outros Reinaldos Azevedo? Ah sim, temos o Arnaldo Jabor, o Demétrio Magnoli, o Marco Antonio Villa e o Diogo Mainardi. 

De fato, eles estão mais ou menos presentes na grande mídia e todos já fizeram críticas duras ao petismo, apareceram na televisão e escreveram livros. Entretanto, o que eles representam a título de porcentagem dentro dum universo de milhares de jornalistas adestrados por professores esquerdistas e sindicatos? 

Uma gota no oceano. Ou seja, eles são os poucos privilegiados a quem incube a função de dar ares de legitimidade ao jornalismo, ares de pluralidade. Não obstante, esta não é a única função deles. Eles estão aí também e sobretudo para marcar uma linha ideológica. 

O espectro político, na chamada direita moderada, acaba ali, com eles. Quem for além do permitido pela intelligentsia tupiniquim (Por exemplo: Jair Messias Bolsonaro  ou Olavo de Carvalho e qualquer um que concorde com eles) é imediatamente rotulado de extremista e vilipendiado de forma virulenta, mas rotulado e vilipendiado por quem? Pela esquerda? Não, por eles mesmos, os Reinaldos!

É nesse ponto especifico que a percepção de que eles retratam a realidade e a verdade começa a ruir. O povo quer ir além daquilo que essa oposição consentida consente.

Há de se convir, baita desafio! Represar o desejo da busca pela verdade e pela justiça de toda uma nação com meia dúzia de Reinaldos não beira à loucura, adentra profundamente nela. Mas fazer o quê? Por acaso, o desejo de dominação não contém um quê de loucura, forçosamente? 
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E hoje?

Dez meses mais tarde, Reinaldo Azevedo prova de maneira mais que contundente que ele não passa de um porta voz da institucionalidade esquerdista que domina o país. Não se trata aqui de especular se o Reinaldo é um esquerdista infiltrado na direita ou conhecer sua verdadeira ideologia, trata-se somente de reconhecer o óbvio: ele só escreve a verdade quando se trata de defender certa posição política (sem aludir, aqui, à posição ideológica), e essa posição política é a posição do establishment político/mediático/cultural dominante no Brasil (atualmente o consórcio PSDB/PMDB). Esse establishment é de esquerda e rico o suficiente para pagar, e pagar muito bem, a qualquer pseudo-direitista bom de lábia disposto a defender seus interesses. 

Em relação às decisões absurdas do STF em relação a Jair Bolsonaro, Reinaldo Azevedo possui toda a capacidade intelectual para acusar a farsa. E não seria difícil fazê-lo, pois bastaria levantar alguns princípios básicos da jurisprudência (o que ele costuma fazer de maneira convincente, quando convém) relativa à incitação ao estupro, o que, logo de cara, deixaria evidente a fantasia jurídica que inspirou o STF a aceitar essa denúncia esdrúxula apresentada por uma vice-procuradora-geral da República que acabou pedindo exoneração de seu cargo após a imprensa divulgar imagens de ela participando de uma ato contra o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Se Bolsonaro fosse Tucano, certamente Reinaldo estaria gritando "aparelhamento das instituições" e "atentado contra a democracia" pelos quatro cantos.

Quando Reinaldo Azevedo tacha Bolsonaro, Olavo de Carvalho e até o MBL de extrema direita ou de direita xucra, ele se revela como a última linha de defesa do velho deslocamento do centro do espectro político à esquerda. O centro está retornando a seu devido lugar, a realidade é implacável. O Reinaldo, com seus cinco empregos, vai resistir até o fim.